Em abril deste ano, a Associação Guarujá Viva – Água Viva encaminhou o Ofício nº 0375/2025 à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), cobrando providências imediatas sobre um grave vazamento de esgoto no bairro Jardim Acapulco, em Guarujá. O problema foi amplamente divulgado por reportagem do jornal A Tribuna, que expôs o mau cheiro insuportável e a revolta de moradores diante da poluição recorrente.
No ofício, a Associação questionou o diagnóstico técnico, a causa do vazamento, o cronograma para solução definitiva, as ações de mitigação e os reparos ambientais, além da comunicação com os moradores afetados.
No entanto, somente em 10 de julho de 2025 a entidade recebeu resposta oficial da Sabesp, datada de 25 de maio, informando que o loteamento Jardim Acapulco “não possui coleta e tratamento de esgotos operado pela Sabesp, sendo estes de responsabilidade do Loteamento”.
Para o presidente da Associação Guarujá Viva, Eng. José Manoel Ferreira Gonçalves, a resposta reforça a necessidade urgente de fiscalização e transparência: “É inadmissível que um bairro de alto padrão continue despejando esgoto sem solução adequada. Alguém tem responsabilidade técnica, e a população não pode ser a única penalizada com os impactos na saúde e no meio ambiente”, destaca.
A Associação estuda novas medidas, incluindo denúncia aos órgãos de controle ambiental, para garantir que o caso não caia no esquecimento e que haja responsabilização de quem deve garantir a coleta e o tratamento de esgoto no bairro.