A Câmara Municipal de Guarujá negou o pedido de fala da Associação Guarujá Viva (Água Viva) durante a sessão de análise das contas da Prefeitura referentes aos anos de 2019 e 2020. Segundo a Secretaria da Câmara, o encontro seguirá um rito específico e não permitirá manifestações de munícipes, reservando o direito de fala apenas ao prefeito ou a seu representante legal.
José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Água Viva, lamentou a negativa e contesta a interpretação das normas regimentais, argumentando que o Regimento Interno não impede manifestações de terceiros nesses casos. Ele não descarta recorrer à Justiça para garantir o direito de se manifestar.
A Associação Água Viva, através do Observatório da Cidadania na Baixada Santista, iniciou um trabalho de acompanhamento e fiscalização das contas públicas. A análise, baseada em pareceres do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), aponta falhas graves no atendimento à população, com deficiências estruturais e administrativas que comprometem a qualidade dos serviços públicos e violam a legislação vigente.
Por outro lado, a sessão que analisaria as contas da gestão do prefeito Válter Suman (PSDB), foi adiada, com o debate reagendado para a próxima semana.
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A Câmara de Guarujá adiou a análise das contas do prefeito Válter Suman (PSDB) referentes a 2019 e 2020. O pedido de adiamento, feito pelo líder do Governo, foi aceito pelos vereadores, e o debate foi reagendado para a próxima semana.
Além disso, o presidente da Associação Guarujá Viva (Água Viva), José Manoel Ferreira Gonçalves, teve seu pedido de fala em plenário negado, com base em normas regimentais. Ele, porém, defende seu direito e considera recorrer à Justiça para garantir sua manifestação.
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