Guarujá tem uma história rica que remonta aos tempos coloniais, sendo um dos destinos mais importantes da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. O nome “Guarujá” tem origem no Tupi-Guarani e significa “sítio dos papagaios”, referindo-se à fauna local.
Hoje, 15 de janeiro, celebra-se o Dia de Santo Amaro, padroeiro de Guarujá, uma data que reforça a devoção e a ligação histórica da cidade com o santo.
A região começou a ser explorada pelos portugueses no século XVI. Em 1545, o comerciante português José Adornou construiu a primeira capela em honra a Santo Amaro, no que é hoje o município de Guarujá. A devoção a Santo Amaro tem raízes profundas na história local, principalmente devido à lenda de que o santo, originário de Roma e conhecido por seu milagre de salvar um jovem que se afogava, caminhando sobre as águas, foi um exemplo de fé e proteção.
Santo Amaro, ou Santo Mauro, foi um monge beneditino que se tornou conhecido por seu milagre e pela vida de devoção religiosa. Acredita-se que ele nasceu em Roma no século VI. A história da capela e da devoção ao santo está ligada à expansão da fé católica na região e à necessidade de um ponto de devoção para os navegantes e moradores locais, em um período em que a atividade comercial e o culto religioso se entrelaçavam. Essa construção inicial representou o início da presença católica no litoral paulista e contribuiu para a formação das comunidades que, com o tempo, dariam origem a Guarujá.
O nome “Ilha de Santo Amaro” reflete essa ligação histórica e religiosa, sendo uma referência direta ao santo que inspirou a construção da capela e à devoção que se espalhou pela região. Com o tempo, a Ilha de Santo Amaro se expandiu e se tornou a cidade de Guarujá, sendo hoje um dos principais polos turísticos do estado de São Paulo, conhecida por suas praias e belezas naturais, mas também por sua importância histórica e cultural.