Mudanças Climáticas: Região fora de Conselho Estadual

A Região Metropolitana da Baixada Santista está fora do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC). A escolha das organizações socioambientais que irão compor o conselho ocorreu na última segunda-feira (21), organizada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo.

Conforme antecipado pelo Diário, a Associação Guarujá Viva (Água Viva) foi a única entidade da Baixada entre as 18 candidatas que disputavam uma vaga no conselho. O CEMC, de caráter consultivo e composição tripartite, tem a função de acompanhar a implementação e monitorar a execução da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).

As entidades eleitas foram: Associação dos Engenheiros da Sabesp (como titular) e a Sociedade Rural Brasileira (como suplente), além do Instituto de Conservação Costeira (como titular) e o Instituto Internacional Arayara (como suplente).

“Nós lamentamos que o conjunto de forças que supostamente representa a sociedade civil na área ambiental tenha se curvado a questões menores, excluindo uma região tão importante como a Baixada Santista, onde está localizado o Porto de Santos, o maior da América Latina”, desabafou um representante.

A Água Viva recebeu o apoio de diversas organizações, incluindo o Instituto de Segurança Socioambiental (ISSA), a Frente Ambientalista da Baixada Santista, a Paju S.A. Engenharia, o Instituto Panamericano de Ambiente e Sustentabilidade, a Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira (Rabo do Dragão, Guarujá), além da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá e a Confederação Municipal das Associações de Moradores do Guarujá (CMAG), entre outras. (Carlos Ratton)

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