Associação Água Viva destaca caso registrado em maio e reforça orientações de prevenção
Em maio de 2025, um caso grave ocorrido na praia do Perequê-Mirim, em Ubatuba (SP), acendeu um alerta para um perigo pouco conhecido, mas de extrema gravidade: a infecção por bactérias chamadas popularmente de “comedores de carne”, causadoras da fasciíte necrosante.
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A doença é uma infecção bacteriana rara, porém muito agressiva, capaz de destruir rapidamente a fáscia e os tecidos moles sob a pele. O caso que ganhou repercussão envolve um homem de 30 anos que faleceu dias após contrair a infecção ao frequentar a praia.
As principais bactérias envolvidas incluem o Streptococcus pyogenes — mais conhecido como estreptococo do grupo A — mas também podem estar associadas outras espécies, como Vibrio vulnificus, Escherichia coli, Staphylococcus aureus (inclusive cepas resistentes como MRSA) e bactérias anaeróbias.
A progressão da fasciíte necrosante costuma ser silenciosa e rápida, muitas vezes sem sinais visíveis na pele nos estágios iniciais. Os sintomas mais comuns são:
✅ Dor intensa desproporcional ao ferimento
✅ Inchaço e vermelhidão local
✅ Febre, calafrios e fadiga
✅ Bolhas, necrose e coloração escurecida na pele nas fases mais avançadas
Como prevenir?
A Associação Água Viva, que acompanha questões relacionadas à poluição marinha e saúde pública, reforça algumas recomendações importantes:
- Evitar entrar no mar, rios ou lagos com feridas abertas ou arranhões;
- Higienizar qualquer lesão com água limpa e sabão imediatamente;
- Procurar atendimento médico urgente caso surjam dor intensa, inchaço ou febre após contato com água;
- Redobrar cuidados com a pele após procedimentos como cirurgias, tatuagens ou queimaduras.
Apesar de rara, a fasciíte necrosante é uma das infecções mais letais e demanda diagnóstico precoce e intervenção médica imediata.
A informação correta pode salvar vidas.
Para mais alertas ambientais e de saúde, acompanhe a Associação Água Viva em nosso site e redes sociais.
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