Representantes de comunidades dão sugestões sobre problemas na travessia Guarujá-Bertioga

Moradores do Rabo do Dragão, Prainha Branca, Centro de Guarujá, Guaiúba e Astúrias participaram da reunião com a engenheira Jamile Consulin, diretora do Departamento Hidroviário (DH), realizada na Câmara Municipal da Cidade.

Sidnei Bibiano, morador da região do Rabo do Dragão, no Guarujá, definiu ao encontro como muito positivo. “Foi a primeira vez que conseguimos um diálogo com o Poder Público Estadual. Estamos há três anos falando sobre esse rebocador amarrado a um flutuante, que não é balsa, e faz a travessia Guarujá-Bertioga-Guarujá. Entregamos um abaixo-assinado pedindo a volta do serviço como era antes”, disse.

Bibiano que, na reunião organizada pela Associação Guarujá Viva (AguaViva), os munícipes alegaram que não podem continuar pagando por um serviço considerado ultrapassado e que quando a maré está baixa simplesmente para de funcionar. “São carros, motos, bicicletas, e os pedestres, ou seja, quem trabalha no Guarujá ou mesmo em Santos, que estão sendo muito prejudicados.Além disso, por exemplo, que mora no Rabo do Dragão, muitas vezes utiliza o sistema de saúde de Bertioga, pois é mais perto do que o Centro do Guarujá. Tem ainda a questão da cobrança do final de semana, quando o preço aumenta. Eles usaram o argumento que isso era em razão dos turistas. Nós achamos que isso ajuda a afastar ainda mais”, afirmou.

Dentro do que ficou conversado entre os participantes ficou acertada uma visita-técnica na travessia Guarujá-Bertioga e a inclusão num projeto futuro a dragagem no canal entre as duas cidades para aumento do calado para facilitar o tráfego e a atracação das barcas.