Ontem, enquanto os vereadores votavam pelo arquivamento de mais um pedido de impeachment que nós fizemos, do lado de fora, numa cena patética, dois representantes do Poder Legislativo batiam cabeça com a realidade. E é muito menos importante que a gente apure quem fez o que, o mais importante é que a gente registre o quanto que o Poder Legislativo se afasta dos interesses coletivos.
O tema de discussão do pedido de apreciação do impeachment era se o fato era novo ou não. Claro que o fato, em princípio, é novo, porque é uma nova denúncia. Mas claro também que o fato não é novo, porque a cidade toda sabe que os métodos continuam, e que levar o prefeito a ser preso, colocado no camburão e com algemas, inclusive.
Então, nesse sentido, não é um fato novo. E a discussão era esta. E o documento sequer foi lido na íntegra. Nós pedimos à Câmara que na próxima sessão nós possamos defender o porquê da leitura na íntegra e o porquê da definição clara do que é fato novo ou do que não é fato novo, mesmo num contexto de tamanha atrocidade do ponto de vista político, uma cidade entregue a si própria, entregue ao Deus dará.
Comprometo-me integralmente com a luta pela defesa da democracia em Gurujá, buscando transparência, responsabilidade e aprimoramento das práticas políticas para assegurar que os interesses coletivos sejam priorizados, promovendo um ambiente político mais justo e participativo.
Eng. José Manoel Ferreira Gonçalves
Presidente da AGUAVIVA